terça-feira, 11 de agosto de 2015

#Filme4 - ''Anastasia'' (1997)

Olá a todos!
Às vezes um filme de animação pode passar uma mensagem ainda mais forte do que qualquer outro género de filme. É por isso que hoje vos trago o meu filme de animação preferido ''Anastasia'' que foi lançado no ano em que eu nasci. 1997 é um ano fantástico! ^^


O filme passa-se em 1916, numa altura em que a Rússia estava em plena revolução. Anastasia é filha do poderoso czar Nicolau II que morre juntamente com o resto da filha, com exceção da avó e da própria Anastasia. Resumindo, este filme é baseado na lenda urbana de que a princesa Anastasia Romanova teria escapado ao assassinato da sua família.

Anastásia e a avó tentam escapar juntas mas a certa altura separam-se e ao longo do filme a avó inicia a busca pela sua neta perdida. 


Entretanto Anastasia completa 18 anos e tem de sair do orfanato onde esteve a viver durante todos estes anos. Ao mesmo tempo a sua avó que está a viver em Paris anuncia que dará uma recompensa a quem encontrar a sua adorada neta.

Por coincidência Anastasia conhece Dimitri e Vladimir, dois homens que estavam a tentar arranjar uma impostora que se fizesse passar por Anastásia para que assim recebessem a tal recompensa.

Ainda sem saber que ela é a verdadeira Anastasia, Dimitri sente algo de estranho por ela mas incentiva-a a ir até Paris, só aí descobrindo o que realmente se passa.

A par da história principal, Anastasia, Dimitri, Vladimir e um fiel cachorrinho vão viver inúmeras aventuras até chegarem a Paris e ao tentar ensinar a Anastasia como ser uma verdadeira princesa.


Devem estar a pensar porque é que este filme me cativou. Eu digo-vos. A Anastasia retrata mulheres frágeis que, ao mesmo tempo, são lutadoras. Apesar de não se lembrar de nada sobre o seu passado, ela tenta encontrar-se a si própria e descobrir quem realmente é. E não é isso que fazemos todos os dias? Tentar descobrir quem somos, o que só vai acontecer quando formos adultos.

Mais do que qualquer outro filme de animação, este é aquele que não deixa de ser infantil sem trazer suspense, ação, música, alegria e muita emoção!  


A história de Anastasia é realmente cativante, apaixonante e encantadora :)

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

#Filme3 - ''Intouchables'' (2011)

Terceiro dia, terceiro filme!
Desta vez um filme francês, baseado numa história verídica, ‘’Intouchables’’, com o título em português de ‘’Amigos Improváveis’’.


Adorei este filme, que tem tanto de drama como de comédia.

As personagens principais do filme são um tetraplégico milionário (Philippe, personagem de François Cluzet) e um homem de raça negra (Driss, personagem de Omar Sy), que surge como seu auxiliar de enfermagem. Inicialmente este não é bem visto por algumas das personagens. Mas depressa a descontração com que lidava com o estado de saúde de Phillippe fez com que este o aceitasse para o cargo, apesar de não ter qualquer formação na área.


E esta descontração e naturalidade vem de onde? É muito fácil responder. Também Driss sabe o que é ser olhado de lado na rua e sentir o peso da discriminação, tal como Phillippe terá sentido tantas vezes. E como eles há tantos outros que se cruzam no nosso quotidiano e para os quais nós olhamos de forma nada simpática. É fundamental que todos nos sintamos bem connosco próprios. Não seria horrível ter as pessoas a olhar e a sussurrar algo sobre nós? Seria, sim. Por isso não façamos aos outros aquilo que odiaríamos que nos fizessem a nós.

Através desta alegria de viver Driss vai proporcionar momentos extraordinários a Phillippe, que este talvez nunca mais voltasse a experimentar. Vai devolver-lhe o prazer de viver com o seu jeito cómico e a sua forma peculiar de dizer sempre a verdade.


Este filme foi um sucesso em todo o mundo, tornando-se o filme mais rentável na história do cinema francês. E eu percebo perfeitamente o porquê.


É uma lufada de ar fresco, é vivacidade, energia, alegria, felicidade. É único. Aconselho vivamente J



domingo, 9 de agosto de 2015

#Filme2 - ''Dead Poets Society'' (1989)

Mais uma noite, mais um filme!
Desta vez trago-vos um filme que foi lançado há bastante tempo mas infelizmente, só o vi o ano passado. Ou felizmente… talvez o tenha visto na altura certa. Foi sem dúvida um dos filmes que mais me marcou. Quando acabou fiquei estática por uns momentos, só a pensar naquilo que tinha acabado de ver.

‘’O Clube dos Poetas Mortos’’ que seria o mesmo que escrever ‘Carpe Diem’ pois todo o filme gira à volta desta máxima e da importância de fazermos só aquilo que gostamos, em todos os momentos da nossa vida.



Vi este filme no início do meu 12º ano, numa altura em que talvez ainda estivesse um pouco indecisa com aquilo que iria seguir. Entretanto as dúvidas dissiparam-se por completo e claramente que este filme teve a sua quota parte na minha decisão. Sem desvendar muito do filme posso dizer que acontece algo trágico na vida do jovem Neil Perry (personagem de Robert Sean Leonard) porque simplesmente os pais não queriam que ele seguisse o seu verdadeiro sonho, o teatro.

Os meus pais sempre me disseram para escolher aquilo que eu quisesse mas as questões de baixas oportunidades no mercado de trabalho ainda me faziam pensar. Mas eu percebi que tal como o Neil eu seria infeliz para o resto da vida caso não seguisse os meus sonhos.

Esta é a lição do filme. Que os jovens devem ter interesses, opinião, os seus próprios gostos, paixões individuais, sonhos e tornar todos os dias das suas vidas em algo mágico. Tudo isto é incitado por um professor de poesia, (personagem de Robin Williams) que os alunos saúdam com ‘’Oh Captain, My Captain!’’ cuja maneira dinâmica e pouco convencional de dar aulas vai ter consequências graves num colégio onde tudo é feito de forma rígida.


Este professor que acaba por ser despedido e os sonhos do jovem que chegam ao fim no dia em que acontece a tal tragédia: vi aqui mesmo que não era isto que queria. Porque é que as pessoas que querem seguir os seus sonhos, em vez de optarem por um caminho seguro acabam por sofrer mais? 
No entanto, sabe ainda melhor quando alcançamos os grandes objetivos da nossa vida.

Com grandes interpretações, a sua dose de humor – ou não fosse Robin Williams a personagem principal - e drama, aconselho este filme a 100%. Tenho a certeza que se vai tornar um dos filmes da vossa vida.



Até amanhã, com um novo filme! 




sábado, 8 de agosto de 2015

#Filme1 - ''Amy'' (2015)

Olá a todos!
Tal como escrevi no post anterior o primeiro desta saga de 5 filmes é um documentário que vi muito recentemente. De certeza que já todos ouviram falar do documentário sobre a vida de Amy Winehouse. Estreou em Portugal a 23 de julho, precisamente no dia em que se completaram 4 anos após a sua morte.

Asif Kapadia é o realizador de um documentário intenso, desconcertante que nos faz ter um grande carinho por uma adolescente ingénua, admiração por uma artista talentosa e compaixão por uma mulher tão frágil.

Eu já adorava a Amy. Sempre gostei de jazz e a voz dela era realmente extraordinária, por isso não perdi tempo e fui ver o documentário logo no dia de estreia.
Muita gente julga-a sem conhecer a verdadeira história. O mais comum é ouvirmos as pessoas dizer que a culpa foi exclusivamente dela por se ter iniciado no caminho das drogas... mas não é bem assim. E, a meu ver, este documentário traz uma visão bastante realista de quem foi a Amy, e de como ela não teve o apoio de que tanto precisava.


Começamos por ver vídeos de uma adolescente divertida, inconsciente, que precisava de muito afeto, muito mesmo. Passando por situações comuns como o divórcio dos pais e enfrentando uma bolímia, ela nunca deixou de ser uma rapariga frágil, doce até.

A certa altura começaram a perceber que ela tinha uma voz muito particular e única mas ela só queria ser uma cantora de jazz puro, ela não admitia que recorressem à informática para alterar a voz ou produzir o som de um instrumento. Era tudo feito no estúdio, de forma complemente acústica. O cd de estreia era de um jazz genuíno. Quando já fazia tanto sucesso continuava a dizer que não era famosa.

Podemos também dizer que o amor é completamente destrutivo. Ela tinha uma paixão avassaladora pelo namorado, e entretanto marido, Blake Fielder-Civil. Encontros, desencontros, casamento e a prisão dele foram derrubando a estrutura dela. O pai também não era a melhor das influências. Infelizmente queria era lucrar algum dinheiro com o talento da filha. Foi ele quem disse que ela estava bem e não precisava de ir para uma clínica de reabilitação pois tinha de começar a sua turnê pelos EUA. E assim surge o sucesso ''Rehab'' em 2006.


É aqui que surge a Amy extravagante, com todas aquelas roupas, o cabelo e as tatuagens que tanto a caracterizam. Extravagância só exterior porque no fundo ela continuava a mesma menina frágil que vimos nos vídeos iniciais. Há uma imagem nunca vou esquecer e que é sem dúvida a imagem que mais me emocionou ao longo do documentário: quando ela vê pela TV, que o seu ídolo Tony Bennett anuncia o seu nome como vencedora do Grammy de melhor álbum do ano. Não sei explicar o que senti nessas imagens. Ela estava verdadeiramente emocionada, parecia uma criança pequena que precisava de um abraço. Ela estava realmente a precisar de ajuda, eram uns olhos inocentes, frágeis. Aquele era o seu momento.

Vai ser impossível explicar por palavras o que senti naquele filme, só quem for ver é que irá perceber. Como não podia deixar de ser as imagens finais arrepiaram-me. A manhã fatídica de 23 de julho de 2011, quando a descobrem morta em casa. Foi emocionante ver aquelas pessoas vindas de todo o lado e trazerem flores, imagens, no fundo fazendo a sua própria homenagem. Mas a imagem que eu não esqueço é a do caixão a sair de dentro de casa para o carro fúnebre.

Ela já foi tanto mas podia ter sido muito mais. Posso não ter escrito uma verdadeira crítica ao documentário - até porque não sou ninguém para o fazer - mas procurei descrever os sentimentos que provocou em mim. Foram duas horas de completa emoção. 
Ela era alma, emoção, fragilidade, música, criatividade... Tanto numa só mulher. 

Amy, minha Amy. Eterna Amy



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

5 noites, 5 filmes

Boas pessoal!
É verdade, ando desaparecida! Desde janeiro que não publico nada mas 2015 está a voar e nós, com tanta coisa a acontecer à nossa volta nem damos conta da velocidade.

Tenho tido algumas ideias. A primeira é esta novidade que vos trago - e que já devem ter percebido pelo título - ''5 noites, 5 filmes''. A partir de hoje, e todas as noites até terça-feira vou dar a minha opinião sobre filmes que já vi. Vou tentar escolher o meu TOP 5 para partilhar convosco. 

Sempre adorei cinema, principalmente quando o vejo mesmo numa sala de cinema. É claro que em casa fica mais económico mas é tão bom esquecer os problemas por 2 horinhas e ficar sentado naquela sala, apenas concentrados na história de cada personagem. Sorrindo, chorando, dando gargalhadas, sustendo a respiração. Experimentamos todos os tipos de sensações num único filme. Durante aquelas 2 horas pessoas desconhecidas encontram-se ali pela mesma razão, passam pelas mesmas sensações, embora uns as demonstrem mais do que outros mas lá no fundo o filme consegue sempre despertar algo em nós. Um filme pode fazer-nos refletir sobre algum assunto muito mais verdadeiramente do que um livro ou uma aula da escola, sem dúvida alguma! E de forma muito mais eficaz.


Portanto, esperem por mim logo à noite com o meu primeiro filme... O primeiro tinha de ser especial: não são personagens fictícias, não é um drama, um romance ou uma comédia. É um documentário sobre a vida de alguém que admiro muito e também neste documentário senti de tudo: sorri, arrepiei-me, fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. 

Logo à noite saberão... até lá!


 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Este é MEU

E já estamos na página 20 de um livro de 365 páginas. O ano de 2014 já lá vai, dizemos nós... parece que já foi há tanto tempo mas foi só há 20 dias atrás... 20 dias!
2014 foi um ano onde conheci um novo país, senti (muita!) saudade, redescobri amizades que pensei já terem sido esquecidas e enfraqueci laços de uma amizade que pensei serem para sempre. Mas a vida é mesmo assim, e coisas destas acontecem-nos a todos.

Agora veio um novo ano, e o quanto eu esperei por este ano! Ainda faltam 8 meses mas também já faltaram 2, 3, 4, 5, 6 anos. Agora falta tão pouco comparando com o que já passou. É em setembro deste ano... d-e-s-t-e  a-n-o! Sim, é a faculdade que vem aí. É o sonho da minha vida, o curso com que sempre sonhei, o meu projeto, o meu objetivo... e vai realizar-se.
Faço dessa altura um sonho e não imagino vivê-lo de outra forma. Mas medo? Tenho. Muito. Medo de não me adaptar a um ambiente novo... completamente novo! Parece um novo mundo, novas pessoas, novas responsabilidades. Para mim significa muito, para outros pode significar apenas mais um passo na vida de estudante. Mas para mim é uma nova vida. Acho que vou quase que nascer de novo. E preciso tanto disso.
O curso? Esse já está escolhido desde sempre... Talvez por isso o tempo me pareça passar tão devagar e o desejo aumente cada vez mais. Jornalismo. É esse o sortudo que me permitiu ver todos estes anos de escola de forma tranquila, feliz até. Porque tinha um objetivo. Contava os anos, os meses (e agora, os dias) até chegar este ano. E chegou! Finalmente,
Podem-me dizer que o curso não tem saída e blá blá blá mas, para já, quero ser feliz. E o mais importante é isso, o resto vem atrás. Mas esse é o primeiro passo e eu VOU ser muito feliz lá,
Como sempre sonhei. 2015 vai ser o meu ano,


E vocês? Também vão para a faculdade?
Algum(a) de vocês está no curso de Jornalismo ou a pensar ir?

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A verdadeira Princesa

Foi há um mês e três dias que partiu a mais bonita das princesas. Tinha apenas cinco anos mas tenho a certeza que aproveitou cada momento, cada vitória, cada sorriso, cada abraço... No geral, nós, pessoas comuns não damos importância a estas pequenas coisas mas pessoas como ela conseguem fazê-lo tão bem... demasiado bem, até. 
Todos vocês já perceberam que estou a falar da Leonor, a Princesa ''Côderosa''... Não conheço a família, não conheci a Leonor mas quando se vê alguém partir tão cedo não importa se é nosso familiar ou não. Foi um ser humano de cinco anos que partiu cedo demais. 
Acredito que todos estamos aqui por alguma razão e acho que esta princesa veio com a missão de nos alertar, de deixar uma mensagem a todos nós. Uma mensagem de luz, esperança, luta, determinação, amor e vontade de viver! 
Todos os nossos problemas diários parecem tão pequenos e fáceis de resolver quando comparados com este... mas de certo que há tantas outras pessoas que sabem melhor que ninguém o quanto custa esta luta. 
A Leonor foi uma guerreira que venceu todas as batalhas.. apesar de terem dado luta ela nunca desistiu. Foste corajosa, uma inspiração para tanta outras crianças e adultos. É preciso enfrentar os problemas por nós mas também por ti, para não te deixarmos ficar mal. Porque tu nunca deixaste ficar mal ninguém. Tu escreveste a tua história, uma história ''côderosa'' de sonhos, um mundo encantado por vezes com bruxas más mas onde a grande princesa Leonor reinou e irá reinar sempre. Porque de fracos não reza a história. E tu foste forte, muito forte. E porque as verdadeiras princesas não são as dos livros mas sim meninas como tu. 
A tua imagem transmite-me paz, tranquilidade e faz-me acreditar que nada é impossível.

Estejas onde estiveres lembra-te disto princesinha: TU LUTASTE EM CADA BATALHA E VENCESTE A GUERRA!


''Aceita e sorri'', era o teu lema. Obrigada por tudo.